Dia 19 – Esqui com Giulia e Cordon Bleus
Acordamos mais tarde porque aula de esqui foi marcada à tarde. Fomos ao lobby do hotel tentar a conexão com a internet, mas precisávamos de alguns dados que não tínhamos e desistimos.
À tarde, aula de esqui. Estava com medo em relação ao professor; ele podia ser chato, metido e impaciente. Mas era uma menina de 16 anos super simpática! Giulia é suíça, fala 5 línguas e depois de 12 anos na escola de esqui como estudante, virou instrutora. Eu fui sua primeira aluna “adulta”, porque a maioria das pessoas que vão pra escola de esqui é criança.
Neste dia, a gente começou das coisas mais básicas, como se eu nunca tivesse esquiado antes mesmo. E deu bem certo, aprendi coisas que não me ensinaram em Bariloche e fiquei sabendo de vários bafões de todos os instrutores da escola! Rs! A gente conversava em inglês (apesar de ela ter achado que no Brasil todos falam espanhol e ter tentado falar espanhol comigo).
A aula não foi na pista de iniciantes lá no alto; foi no espaço mais baixo da montanha, preparado para as aulas. Resolvi ir no dia seguinte na pista de iniciantes onde o Danilo faz snowboard, mas levando a Giulia comigo!
Enquanto tive aula, o Danilo resolveu aprender sozinho algumas coisas sobre o snowboard. E, à custa de poucos tombos, ele conseguiu! Ficou todo feliz!
Depois da aula e do banho, saímos pela cidade procurando um supermercado (porque faltavam algumas coisas no apartamento) e uma lan ou café com internet sem fio. Encontramos mas não conseguimos conectar também! Depois descobrimos qual era o problema, mas antes disso eu resolvi usar o computador do café pra escrever aqui no blog que estávamos sem internet.
Voltamos para o hotel e fomos ao restaurante provar os famosos Cordon Bleus da Hapimag de Flims. Não sei como chamam isso no Brasil, mas é filé de frango empanado com presunto e queijo dentro. Os Cordon Bleus de Flims são famosos porque são grandes (e, claro, muito gostosos!).
Dia 20 – Encarando Foppa
Fomos à estação de esqui à tarde para subir até Foppa, onde fica a pista de iniciantes, a 1620m de altitude. Enquanto o Danilo passeava de snowboard, eu tentava aplicar o que aprendi no dia anterior lá no alto. Caí umas 3 vezes (e uma delas foi bem elegante, segundo a Giulia! Pra mim, só dolorida!) e me diverti, apesar do medo.
Depois de uma hora de aula, no entanto, meus joelhos começaram a se manifestar. Pra quem não sabe, eles não são lá muito resistentes; tenho alguns probleminhas neles. Aí já não conseguia fazer as coisas do jeito mais difícil (e correto), e descer a pista toda foi um sacrifício. Em Flims não neva desde novembro e, além de esquiarmos em neve artificial em alguns trechos, passamos por verdadeiras pistas de gelo. A neve antiga é pesada e o gelo dificulta as freadas (meu joelho que o diga!). Assim, terminamos a pista de iniciantes e só descemos mais uma vez lá onde treinamos no dia anterior. Ainda bem que o tempo de aula já tinha acabado, porque eu não agüentaria mais nenhuma descidinha!
Em casa, compressa de gelo nos joelhos para conseguir esquiar no último dia...e conseguimos nos conectar à internet do hotel.
Dia 21 – Odeio curling! (É, é, e o Danilo adora!)
Fomos esquiar de manhã com o objetivo de fazermos vídeos para mostrar que realmente esquiamos! O tempo estava feio, e começou a nevar bem fininho quando estávamos lá. Eu não tive problemas em esquiar lá em cima sem a professora ! \o
Fizemos os vídeos e logo descemos de teleférico mesmo, porque aquele tempo não ajudava muito, eu estava com o joelho estourado e o Danilo estava com medo de cair mais e machucar mais a bunda já dolorida dos outros dias de tombo!
Devolvemos os esquis onde alugamos e fomos almoçar em casa. À tarde, nos inscrevemos em um passeio do hotel a um clube de curling pra jogar. É um jogo com uma pista muito escorregadia e fria onde as pessoas empurram uma pedra no chão e ela desliza até um alvo no chão (parece um pouco a bocha). Os outros da equipe precisam acompanhar a bola e, se ela precisar deslizar mais, eles varrem o chão em frente a ela para aquecê-lo e ela deslizar mais um pouco até o alvo.
Bom, para empurrar a pedra tem que ir deslizando apoiado em um pé agachado; para fazer isso, eu já bati os joelhos no chão e desisti de tentar porque eles já estão doloridos o suficiente. O Danilo jogou bem (pra variar; em esportes, ele vai bem em tudo!). Eu fiquei tentando varrer o chão pra pedra deslizar e...bom, isso me rendeu 2 tombos! Desisti de usar o calçado que desliza porque o chão já é escorregadio naturalmente, e terminei o jogo morrendo de vergonha!
Conhecemos pessoas da Holanda e França; a moça do hotel que promove a atividade é do Sri Lanka e pensava que todos no Brasil fossem negros. Conversamos um pouco com o pessoal e fomos para a sala de jogos do hotel. Pelo menos lá eu vou bem!! Ganhei do Danilo no discobol e nós dois ganhamos uma corrida no jogo de carro.
De volta ao quarto, compressa nos joelhos e nas costas por causa dos tombos no curling!
Ninguém merece ficar com dor na bunda 2 dias antes de pegar um vôo com 11 horas de duração!
É por isso que eu odeio curling!
Dia 22 – A véspera da volta
Acordamos cedo para arrumar toda nossa bagunça do apartamento e fazer o check-out antes das 11h. Esperamos a Simona na recepção. Ela levou uma funcionária da Hapimag de Cannero, a Rachele, pra conhecer o hotel de Flims.
Almoçamos em um McDonald’s em alguma cidade do caminho e passamos em Ascona, ainda na Suíça, para conhecer a Hapimag de lá. O hotel é ótimo, tem uma piscina muito legal, mas não há muito o que fazer na cidade...
Chegamos em Varese e creio que não vamos fazer nada demais a não ser arrumar as malas para viajar amanhã! Nossas dificuldades para arrumar tudo diminuíram um pouco, porque nos livramos das roupas gordas e inúteis de neve!
Amanhã pegaremos o avião 12h25. E nossa viagem chega ao fim...!
Um comentário:
Estou esperando as observações finais da super-hiper-mega viagem... Cadê? Hein hein hein?!?!
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